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Com Lula e Motta, João Campos assume presidência do PSB em evento em Brasília

Campos tomou posse na convenção nacional do PSB, do vice-presidente Geraldo Alckmin. Lula e Motta discursaram na cerimônia. Presidente Lula e João Campos, p...

Com Lula e Motta, João Campos assume presidência do PSB em evento em Brasília
Com Lula e Motta, João Campos assume presidência do PSB em evento em Brasília (Foto: Reprodução)

Campos tomou posse na convenção nacional do PSB, do vice-presidente Geraldo Alckmin. Lula e Motta discursaram na cerimônia. Presidente Lula e João Campos, prefeito de Recife Reprodução/Redes Sociais Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o prefeito de Recife, João Campos, assumiu a presidência do PSB neste domingo (1º), durante convenção nacional do partido neste fim de semana, em Brasília. Além de Lula, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) e o vice-presidente Geraldo Alckmin, que é vice-líder do partido, também participaram da solenidade. No discurso de posse, Campos agradeceu a presença de Lula, e ressaltou a proximidade entre os dois partidos. "Quero agradecer aqui ao presidente Lula. A gente sabe, presidente, que para mim é uma honra ser também um poder participar desse momento histórico ao lado do seu partido. Não existe, no nosso mundo democrático, nenhuma liderança viva, autêntica, exercendo um mandato, unindo uma nação e fazendo pelo seu povo do tamanho do presidente Lula", disse. "O nosso compromisso democrático vai além de eleição em eleição. O PSB foi decisivo para a construção da vitória em 2022 com a aliança de Lula e de Alckmin. Desde a construção da filiação democrática, do bem que foi para gente presidencial, de receber e de acolher o nosso partido, a importância que isso teve para o nosso país", prosseguiu. Relação com o Congresso Lula também discursou e, na fala, citou a possibilidade de se candidatar à reeleição, em 2026. "Para que eu seja candidato a reeleição, tem algumas coisas na minha vida. Primeiro, eu tenho que estar 100% de saúde como eu estou hoje. 100% de saúde. A outra coisa é que eu tenho que curtir o programa", ponderou. Pressionado pelo Congresso, o petista também cobrou mais atuação dos partidos para as eleições do Congresso, para deputados e senadores. "Em 2026, nós precisamos pensar o seguinte, precisamos eleger senador. Porque se esses caras elegerem a maioria dos senadores, eles vão fazer uma bagunça nesse país". O presidente também defendeu que é preciso pensar no futuro, e que "alguma coisa está errada" no país, em meio aos ataques recentes à democracia. "Se não tiver partido forte, a democracia fica fragilizada.[...] Alguma coisa tá errada, ou na história de candidato, ou no nosso discurso, ou nos nossos programas. Alguma coisa está errada que o povo não compreende. Então é preciso que a gente descubra", disse. Durante a fala, o petista também fez afagos ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). "Independente do partido que você pertence, independente, ou seja, o teu comportamento e a tua eleição na Câmara é a demonstração de que desde tantas coisas ruins que nós vivemos, começam a acontecer coisas boas". Guerra na Faixa de Gaza Durante o discurso, Lula voltou a condenar os ataques de Israel à Faixa de Gaza, e a expansão dos assentamentos israelenses no território. Segundo o petista, "nem o povo de Israel quer essa guerra" que, segundo ele, se trata de um "genocídio". Durante a fala, ele leu uma nota do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), condenando a expansão dos assentamentos israelenses. "O Brasil repudia as recorrentes medidas unilaterais tomadas pelo governo israelense, que, ao imporem situação equivalente a anexação do território palestino ocupado, comprometem a implementação da solução de dois Estados", diz a nota, lida pelo presidente.